O quanto você está disposto a sacrificar para conquistar seus sonhos? A Fernanda, estudando para a prova de residência médica, não se incomodava em sofrer para chegar lá. Ela contou:
Sábado eu recebi o resultado do simulado da prova, e foi muito ruim. Fiz 44% do total. Fiquei mal. Decidi estudar mais.
E estudei. Saí do time do cheerleading (coisa que eu amo) para estudar melhor.
E aí ontem meu cérebro quebrou. Comecei a sentir uma tontura bizarra. Não achei descrição. Era uma sensação de que o corpo ia, mas a cabeça ficava. Mantive firme. Fui pra aula da noite (...).
Não achei nada que justificasse além de cansaço. (...) Não sei se estou fazendo bem em entregar minha saúde para isso. Ao mesmo tempo, nem passa pela minha cabeça desistir dos meus objetivos. Eu quero. Ponto final.
Pode ser que você se identifique. Ou pode ser que você pense: "que mulher esforçada! Ela está de parabéns!".
Errado!
Estamos sabotando nosso próprio desempenho.
Isso muito tem a ver com o mundo em que vivemos hoje: somos constantemente cobrados a desempenhar, conquistar, realizar: passar no vestibular, concluir a graduação, ser aprovado em X e Y, ganhar mais que Z.