Dizer que não existem estudos comprovando a eficiência dos nootrópicos em humanos saudáveis é emitir um auto-atestado de ignorância. Não há prova científica? Aqui está a prova!
Uma equipe do Fantástico, da TV Globo, foi prestigiada com o Prêmio Roche de Jornalismo, em 2015. Por causa de uma série de reportagens investigativas sobre o câncer de mama, o doutor Drauzio Varella e a jornalista Luciana Osório foram agraciados com um diploma como reconhecimento do trabalho sério e do material bem documentado que eles haviam produzido.
Uma equipe do Fantástico, da TV Globo, foi prestigiada com o Prêmio Roche de Jornalismo, em 2015. Por causa de uma série de reportagens investigativas sobre o câncer de mama, o doutor Drauzio Varella e a jornalista Luciana Osório foram agraciados com um diploma como reconhecimento do trabalho sério e do material bem documentado que eles haviam produzido.
Luciana
Osório é a mesma jornalista que assina a reportagem especial do Fantástico que foi ao ar no domingo, 5 – a que falou sobre os nootrópicos. Em uma entrevista ao Roche, a jornalista
defendeu que “nas reportagens sobre os temas de saúde, a informação científica
é a base que deve sustentar qualquer narrativa jornalística – independente do
público que desejamos atingir”.
Trata-se
de um excelente princípio a se seguir! Infelizmente (e ironicamente), na reportagem produzida por Luciana no domingo,
assisti à um excesso de visões ortodoxas, lugares-comum, vozes de quem não se deu ao trabalho
de analisar os artigos científicos e ensaios clínicos disponíveis em bancos de dados on-line antes de opinar sobre um tema em rede nacional.
De tudo, a narrativa jornalística de Luciana Osório foi pobre em ciência - mesmo que contando com o suporte de "autoridades" de cabelo branco e vestidas em um jaleco -, mas rica em erros fatuais. Também foi enviesada pelo status quo (entenda), embaralhou conceitos sem relação e jamais citou o nome de um único nootrópico.
A matéria confundiu suplementos que faziam propaganda enganosa com nootrópicos (Genius X e nootrópicos dá no mesmo, né?). E ainda concluiu com um pedido para que fizéssemos como nossos bisavós - pois, obviamente, o conhecimento da ciência não avançou nas últimas gerações. Estudar, trabalhar, se esforçar foram colocados como oposição aos nootrópicos - como se os universos fossem opostos e não se complementassem.
De tudo, a narrativa jornalística de Luciana Osório foi pobre em ciência - mesmo que contando com o suporte de "autoridades" de cabelo branco e vestidas em um jaleco -, mas rica em erros fatuais. Também foi enviesada pelo status quo (entenda), embaralhou conceitos sem relação e jamais citou o nome de um único nootrópico.
A matéria confundiu suplementos que faziam propaganda enganosa com nootrópicos (Genius X e nootrópicos dá no mesmo, né?). E ainda concluiu com um pedido para que fizéssemos como nossos bisavós - pois, obviamente, o conhecimento da ciência não avançou nas últimas gerações. Estudar, trabalhar, se esforçar foram colocados como oposição aos nootrópicos - como se os universos fossem opostos e não se complementassem.
O
trabalho da jornalista pode até ser bem-intencionado – mas fez tamanho desserviço ao debate racional e guiado pela ciência sobre o tema que poderia muito bem não ter ido ao ar. Como recém-aprovado em Medicina, é um choque ver a aparente ignorância transparecida pelas "autoridades" que foram consultadas para falar sobre os nootrópicos no Fantástico.
Eles mostraram profundo desprezo por uma coleção de ensaios clínicos, duplo-cego, controlados por placebo, que enfrentaram o escrutínio da revisão paritária (ufa) - facilmente acessíveis pelo Google Acadêmico - e que concluíam: nootrópicos funcionam. Em pessoas saudáveis. Sem déficits cognitivos.
Eles mostraram profundo desprezo por uma coleção de ensaios clínicos, duplo-cego, controlados por placebo, que enfrentaram o escrutínio da revisão paritária (ufa) - facilmente acessíveis pelo Google Acadêmico - e que concluíam: nootrópicos funcionam. Em pessoas saudáveis. Sem déficits cognitivos.
Como
a própria Luciana disse, mesmo que o público seja massificado, a ciência não
deve faltar. Faltou. Não só faltou, foi ignorada por "autoridades" aparentemente desatualizadas e, pior - sem tino para pesquisa (o que seria mínimo esperado para falar sobre o assunto)!
Diante desse cenário, resta ao humilde autor desse blog desenhar uma longa lista (embora longe de completa e exaustiva) de estudos científicos que respaldam a eficiência dos nootrópicos. Há uma robusteza de estudos em células de cultura e em animais. Foquei nos estudos sobre nootrópicos em humanos saudáveis - aqueles estudos que "não existem", segundo as fontes consultadas pelo Fantástico. Temos muito a avançar quando o assunto é promover o debate científico racional no Brasil.
Diante desse cenário, resta ao humilde autor desse blog desenhar uma longa lista (embora longe de completa e exaustiva) de estudos científicos que respaldam a eficiência dos nootrópicos. Há uma robusteza de estudos em células de cultura e em animais. Foquei nos estudos sobre nootrópicos em humanos saudáveis - aqueles estudos que "não existem", segundo as fontes consultadas pelo Fantástico. Temos muito a avançar quando o assunto é promover o debate científico racional no Brasil.
O que a ciência diz sobre o piracetam
O piracetam é um medicamento utilizado hoje no Brasil para tratar distúrbios de atenção e de memória de diferentes causas - como o envelhecimento. A ciência, em ocasiões diversas, reiterou que os efeitos do piracetam ocorrem mesmo em indivíduos saudáveis; já performando no auge de suas capacidades cognitivas. Confira o meu livro aqui para ler minha experiência e estudos científicos sobre as ações do piracetam.
O piracetam
melhora o aprendizado e a memória de indivíduos saudáveis
O
Serviço Australasiano de Informações sobre Drogas (Adis) fez um balanço sobre
os trabalhos científico publicados sobre o piracetam até 1991. Na análise dos
autores, “em modelos animais e em humanos sadios, o piracetam melhora a
eficiência das funções telencefálicas superiores, envolvidas em processos
cognitivos como aprendizado e memória”.
O
texto ainda diz que a farmacologia do piracetam não é comum, pois “ (a droga)
protege o cérebro contra várias intervenções físicas e químicas”. Segundo o
material, “o piracetam aparenta ser praticamente livre de efeitos adversos e
extremamente bem tolerado”. O Adis é especializado em analisar a literatura
científica sobre drogas. Clique aqui para conferir o estudo.
O piracetam
melhora a memória verbal de indivíduos que já possuem um desempenho considerado
ótimo
Um estudo da Grã-Bretanha, de 1976, demonstrou que o piracetam foi capaz de aumentar significativamente a memória verbal de universitários de um curso de Psicologia, quando comparado a um placebo. “O fato é que o piracetam estimula o aprendizado verbal (...) e é capaz de expandir as funções intelectuais do homem”. Os autores falam que os nootrópicos auxiliam o homem a aprender e a lembrar melhor – e, portanto, exercem um efeito positivo no desempenho intelectual.
Os
autores desse estudo reforçam que os voluntários eram jovens e saudáveis – sem
qualquer disfunção cognitiva. “O efeito (da droga) se deve, essencialmente, a
um aumento do poder de memória do cérebro (...). Não temos dados do QI dos
voluntários do estudo, mas apenas pelo processo seletivo que eles enfrentaram
para se tornar alunos da universidade, eles são muito provavelmente indivíduos
que pontuam alto em testes de inteligência e já são dotados de uma excelente
memória verbal”.
Portanto, o piracetam exerceu efeito melhorador mesmo entre as
pessoas que já tinham uma inteligência considerada alta. Clique aqui para conferir o estudo.
Piracetam melhora
a performance mental em idosos saudáveis
Em
estudo publicado no Acta Psychiatrica Scandinavica, um periódico científico
escandinavo, foi mostrado que em indivíduos sadios, mas envelhecidos, o uso do
piracetam melhorou significativo o desempenho em tarefas computadorizadas que
exigiam habilidades viso-motoras.
Comparado
ao placebo, o piracetam, portanto, foi capaz de melhorar o alerta e o desempenho
mental de indivíduos senis (de mais de 50 anos de idade) e saudáveis. A
publicação passou por revisão paritária - o que significa que, para chegar ao periódico científico, ela passou pelo escrutínio de outros cientistas anônimos. Clique aqui para conferir o estudo.
Um estudo da Alemanha mostrou que, em motoristas
idosos, o uso diário de 4,8 gramas de piracetam, por seis semanas, foi capaz de
melhorar a capacidade de conduzir veículos em condições reais de trânsito.
A
capacidade de reconhecer sinais de trânsito – que envolve capacidades
cognitivas de orientação e percepção – e de reagir a eles melhorou significativamente
no grupo que usou piracetam. Enquanto os motoristas idosos que usaram o
piracetam tiveram uma mensurável e significativa melhora no desempenho, o grupo
que usou placebo manteve a mesma performance. Clique aqui para conferir o estudo.
Piracetam aumenta
o processamento de informação em cérebros saudáveis, de acordo com exames de eletroencefalograma
Um
estudo de 1993 do Departamento de Neurologia do Hospital Universitário de
Zurique, na Suíça, observou o efeito da administração de únicas doses de
piracetam a homens jovens e saudáveis. Uma única dose de 4,8 gramas de
piracetam causou modificações que foram interpretadas como uma ativação de
neurônios envolvidos no processamento de informações durante etapas cognitivas.
“Uma dose moderada do piracetam leva à uma coesão ótima das funções cerebrais,
permitindo uma melhor performance cognitiva”, concluiu outro estudo de 1999 do
mesmo Departamento. Clique aqui para conferir o estudo de 1993.
Piracetam aumenta a aprendizagem e atenção em humanos normais (sem patologias), diz bula brasileira do próprio medicamento
A
bula completa do medicamento brasileiro Nootropil, que tem como princípio ativo
o piracetam, admite que a droga exerce efeitos benéficos na cognição e na
preservação do cérebro. O trecho abaixo é copiado da íntegra da bula do
Nootropil:
“Tanto em animais
como em seres humanos, as funções envolvidas em processos cognitivos como
aprendizagem, memória, atenção e consciência foram aprimoradas, em indivíduos
normais assim como naqueles com deficiências destas funções, sem o
desenvolvimento de efeitos sedativos ou psicoestimulantes. O piracetam protege
e restabelece as habilidades cognitivas em animais e em seres humanos após
várias lesões cerebrais como hipóxia, intoxicações e tratamento
eletroconvulsivo. Também protege contra alterações na função cerebral induzidas
por hipóxia e na performance, conforme avaliado pelo eletroencefalograma (EEG)
e avaliações psicométricas”.
O que a ciência diz sobre a combinação de Panax ginseng e Ginkgo biloba
O Ginkgo e o Ginseng são usados milenarmente na Medicina Oriental. Recentes estudos científicos no Ocidente confirmam que a combinação desses dois fitoterápicos é capaz de melhorar a memória e o raciocínio - e os efeitos benéficos podem persistir mesmo após a interrupção do uso. Confira o meu livro aqui para ler minha experiência com esses dois fitoterápicos e sobre a visão científica a respeito do ginseng e do Ginkgo
Ginseng e Ginkgo
auxiliam na formação de memórias em voluntários saudáveis
Um
estudo de 2000 do Reino Unido, investigou a combinação de 200 mg de um extrato
padronizado de Panax ginseng e 120 mg
de Ginkgo biloba em 256 adultos
saudáveis de meia-idade. Os voluntários utilizaram a combinação ou placebo
antes de realizarem uma bateria de testes cognitivos que exigiam atenção e
memória. “A combinação de Ginkgo e Ginseng foi capaz de melhorar
significativamente o Índice de Qualidade de Memória”, dizem os autores do
estudo.
Os
dois fitoterápicos melhoraram aspectos como a memória operativa e a memória de
longo-prazo. A memória operativa envolve a capacidade de armazenar informações
temporariamente enquanto se executa outras atividades mentais (o que é usado,
por exemplo, durante a leitura e a realização de cálculos aritméticos). Tal
melhora na memória persistiu durante 12 semanas de teste – e mesmo 2 semanas
depois de que a combinação fitoterápica havia sido suspensa. Clique aqui para conferir o estudo.
Ginkgo e ginseng
melhoram as capacidades aritméticas de indivíduos jovens e saudáveis
Um
estudo de 2002 da Divisão de Psicologia da Universidade de Northumbria examinou
a combinação de Ginkgo biloba e Panax Ginseng em adultos jovens e saudáveis,
com idade média de 21 anos. Num teste aritmético exaustivo, os voluntários que
haviam utilizado a combinação fitoterápica demonstraram fazer cálculos mais
rápidos e de modo mais preciso. “O resultado mais impressionante foi um aumento
altamente significativo e persistente no número de respostas no Serial Sevens (série de cálculos em que os voluntários
devem subtrair sete de números em sequência)”, dizem os autores. Clique aqui para conferir o estudo.
Uma
combinação de 400 mg de ginseng e 360 mg de Ginkgo biloba foi capaz de produzir
melhoras notáveis em aspectos do desempenho cognitivo em voluntários jovens e
saudáveis, num outro estudo do Departamento de Psicologia da Universidade de
Northumbria.
Os
resultados encontrados no estudo anterior foram demonstrados novamente: a
combinação dos medicamentos melhorou significativamente o desempenho dos
voluntários em uma bateria de testes cognitivos computadorizados e da série de
subtração aritmética. Comparados ao placebo, a memória dos voluntários que
usaram a combinação dos fitoterápicos foi melhor. Aqueles que utilizaram apenas
o ginseng foram mais ágeis em tarefas de memórias e tinham mais precisão em
tarefas que exigiam atenção. Clique aqui para conferir o estudo.
O que a ciência diz sobre o Panax ginseng
Historicamente utilizado para estimular o vigor físico e a agilidade mental, o ginseng tem demonstrado benefícios contra a fadiga em estudos. A raiz beneficia a memória e o desempenho intelectual especialmente durante tarefas extenuantes. Confira o meu livro aqui para ler minha experiência com o ginseng.
Balanço da literatura científica conclui que
o ginseng melhora a performance cognitiva
Uma
revisão literária conduzida em 2003 pela Divisão de Psicologia da Universidade
Northumbria concluiu que o ginseng pode influenciar positivamente em condições como estresse, fadiga e capacidade de aprendizado. “Recentes estudos mostraram que únicas doses de ginseng conseguem
beneficiar notavelmente as funções cognitivas como a memória”, dizem os
pesquisadores. Clique aqui para conferir o estudo.
Estudo compara os
efeitos do ginseng ao da modafinila (“droga inteligente”)
Uma
meta-análise da literatura científica conduzida na Universidade de Swinburne,
na Austrália, comparou os benefícios à cognição produzidos pelo ginseng com os
da modafinila – um medicamento controlado usado para tratar narcolepsia e que
demonstra ser eficaz em aumentar o desempenho intelectual de indivíduos
saudáveis.
Os autores concluíram que, mesmo o ginseng sendo um fitoterápico de uso livre em praticamente todo o mundo, ele pode “produzir efeitos de melhoria cognitiva de magnitude similar à de intervenções terapêuticas”. Clique aqui para conferir o estudo.
Os autores concluíram que, mesmo o ginseng sendo um fitoterápico de uso livre em praticamente todo o mundo, ele pode “produzir efeitos de melhoria cognitiva de magnitude similar à de intervenções terapêuticas”. Clique aqui para conferir o estudo.
O que a ciência diz sobre o Ginkgo biloba
O Ginkgo é capaz de aumentar a circulação cerebral, além de ser rico em compostos antioxidantes. Ensaios clínicos demonstram que seus efeitos na concentração duram por até pelo menos 6 horas após a ingestão de um extrato. Confira o meu livro aqui para ler minha experiência com o Ginkgo.
Ginkgo melhora a
atenção de pessoas saudáveis por até 6 horas
Um
estudo de 2000 da Universidade de Northumbria demonstrou que a administração de
Ginkgo biloba à voluntários sadios melhora
a capacidade cognitiva de modo dose-dependente. “O resultado mais
impressionante foi uma melhora na velocidade de atenção após 240 mg e 360 mg do
extrato (de Ginkgo), que era evidente 2,5 horas e ainda presente 6 horas (após
a administração do extrato) ”.
Desse modo, os autores concluíram que o uso do extrato de Ginkgo pode beneficiar de modo prolongado a capacidade de atenção em pessoas saudáveis. Clique aqui para conferir o estudo.
Desse modo, os autores concluíram que o uso do extrato de Ginkgo pode beneficiar de modo prolongado a capacidade de atenção em pessoas saudáveis. Clique aqui para conferir o estudo.
Revisão
sistemática da literatura científica conclui que a Bacopa beneficia a memória
de humanos
A
Bacopa monnieri é usada tradicional e
milenarmente com o objetivo de melhorar o desempenho cognitivo. Em 2012,
autores de universidade Austrália fizeram um balanço de toda a literatura
científica que analisou os efeitos dessa erva em humanos saudáveis (sem
demência ou déficits cognitivos) a fim de descobrir se, de fato, a Bacopa pode
beneficiar aspectos intelectuais.
Todos
os ensaios clínicos analisados duraram mais de 12 semanas e o extrato de Bacopa
foi utilizado em doses que iam de 300 a 450 mg por dia. As baterias de testes
cognitivos dos estudos – de diversos países do mundo – mostraram que a Bacopa tem um efeito notável
em melhorar a capacidade de memorização. Os humanos que usaram a Bacopa em
longo prazo tiveram melhor capacidade de recuperação de informações. Clique aqui para conferir o estudo.
Bacopa monnieri
melhora o aprendizado e a memória
Um
estudo realizado em um laboratório de Neuropsicologia de uma universidade em
Victoria, na Austrália, analisou o uso crônico de 300 mg de Bacopa monnieri em
46 indivíduos saudáveis, com idades entre 18 e 60 anos.
Após
12 semanas de uso, foi demonstrado que, comparado a um placebo, a Bacopa
acelerou a velocidade de processamento de informações visuais, melhorou a
velocidade do aprendizado, a capacidade de formar e consolidar memórias, além
de reduzir a ansiedade. Os autores concluíram que a Bacopa pode “melhorar
processos cognitivos superiores (...) como o aprendizado e a memória”. Clique aqui para conferir o estudo.
O que a ciência diz sobre a L-teanina e
cafeína
A l-teanina e a cafeína são naturalmente encontradas no chá verde. Quando suplementados em doses maiores, podem promover ganhos notáveis na capacidade de atenção - o que já foi observado por pelo menos quatro estudos científicos. Confira o meu livro aqui para ler minha experiência com essa combinnação.
Recentemente, inúmeros ensaios clínicos –
conduzidos em universidades de diversos países – se debruçaram no estudo de uma
combinação de nootrópicos: a de l-teanina (um aminoácido de efeito calmante presente
naturalmente no chá verde) e a cafeína (estimulante que dispensa introduções).
Os estudos científicos realizados com pessoas
saudáveis são unânimes em apontar que a combinação desses dois nutracêuticos –
indiscutivelmente seguros para a maioria da população em doses apropriadas –
aumenta a habilidade de concentração e sem os efeitos de ansiedade e excesso de
estimulação que são ligados à cafeína.
Cafeína e l-teanina auxiliam a ignorar distrações, concluiu revisão de literatura
A Escola de Psicologia na Austrália revisou inúmeros estudos científicos que haviam, previamente, analisado a combinação de l-teanina com cafeína. Após um balanço dessa literatura, o trabalho chegou à conclusão de que a combinação pode “ajudar a manter o alerta, o foco da atenção e a precisão”.
Os autores do artigo australiano também dizem que “a l-teanina pode interagir com a cafeína de modo a aumentar o desempenho em termos de atenção em multitarefas e em termos de habilidade de ignorar distrações”, o que reflete “uma atividade cognitiva de nível mais superior”. Clique aqui para conferir o estudo.
Os autores do artigo australiano também dizem que “a l-teanina pode interagir com a cafeína de modo a aumentar o desempenho em termos de atenção em multitarefas e em termos de habilidade de ignorar distrações”, o que reflete “uma atividade cognitiva de nível mais superior”. Clique aqui para conferir o estudo.
Cafeína e l-teanina aumenta a sensação de alerta e
a performance cognitiva
Um estudo de 2010, feito na Holanda, investigou os
efeitos da combinação de 97 mg de l-teanina e 40 mg de cafeína em pessoas
saudáveis e jovens. Os efeitos dessa intervenção nutracêutica foram comparados
com os de um placebo em uma bateria de tarefas cognitivas.
“A combinação de
doses moderadas de l-teanina e cafeína aumentou significativamente a precisão
durante a alternância entre as tarefas e a sensação subjetiva de alerta, além
de reduzir a sensação de fadiga”, dizem os autores da pesquisa. Eles concluíram
que, portanto, essa combinação “ajuda a focar a atenção durante tarefas que
exigem muito da capacidade cognitiva”. Os resultados também parecem indicar que
a combinação auxilia na habilidade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo. Clique aqui para conferir o estudo.
Um
estudo de 2008, conduzido no Laboratório de Neurofisiologia Cognitiva de Nova
York avaliou os efeitos da combinaço de 100 mg de l-teanina e de 50 mg de
cafeína em voluntários saudáveis, de idade entre 21 e 40 anos. O estudo
identificou um aumento mensurável nas ondas alfa do cérebro – que são
associadas a uma sensação de “foco relaxado” (similar a um estado zen
concentrado). Os autores ainda demonstraram que o uso dessa combinação teve um
efeito facilitador e benéfico a processos cognitivos. Clique aqui para conferir o estudo.
Cafeína e l-teanina aumentam a habilidade de
realizar várias tarefas ao mesmo tempo
Um estudo
realizado no Reino Unido, em 2008, e publicado no Nutritional Neuroscience
também avaliou os efeitos da combinação de cafeína e de l-teanina na capacidade
cognitiva. Os pesquisadores replicaram os achados de que o uso de 50 mg de
cafeína com 100 mg de l-teanina melhora o desempenho em tarefas que demandam
grande esforço intelectual de modo superior a um placebo.
Após os
voluntários passarem por uma bateria de exames cognitivos, os autores
concluíram que “a combinação de l-teanina e cafeína melhorou tanto a velocidade
quanto a precisão do desempenho cognitivo durante a alternância entre tarefas”.
Em outras palavras: os voluntários ficaram com uma capacidade multitarefas
melhor.
Além disso, a
l-teanina com a cafeína “reduziu as chances de distrações durante uma tarefa de
memória”. Os autores resumiram: “esses resultados sustentam várias outras
evidências anteriores que sugerem que a l-teanina e a cafeína em combinação são
benéficas para melhorar o desempenho em tarefas intelectualmente extenuantes”. Clique aqui para conferir o estudo.
Cafeína e l-teanina melhoram a
atenção
Um
estudo holandês, realizado em 2010, replicou mais uma vez os achados de
“benefícios cognitivos únicos” com o uso da simples combinação de l-teanina (97
mg) e cafeína (40 mg). Os voluntários do estudo completaram duas tarefas que
exigiam concentração 10 minutos e, então, 60 minutos após a ingestão da
combinação.
Os
pesquisadores mostraram que, mais uma vez, a l-teanina combinada à cafeína
aumenta a flexibilidade cognitiva e a capacidade de alternar entre diferentes
tarefas. Os pesquisadores concluíram que “os resultados suportam a evidência
anterior de que a l-teanina e a cafeína em combinação podem melhorar a
atenção”. Clique aqui para conferir o estudo.
O que a ciência diz sobre a sulbutiamina
O Arcalion (sulbutiamina) é um medicamento anti-astênico. Ele contém um efeito estimulante, combate a fadiga e o cansaço mental; podendo, assim, melhorar a performance daqueles que enfrentam a estafa. Confira o meu livro aqui para ler minha experiência com a sulbutiamina.
Sulbutiamina diminui a fadiga mental e melhora o rendimento intelectual em estudantes universitários sob estresse
Notadamente,
estudantes em períodos de exame são submetidos à tensão e exigem de si mesmo
uma alta produtividade. Não à toa, eles frequentemente confrontam a sensação de
fadiga física e intelectual. Quando esse estado de estafa é muito intenso,
recebe clinicamente o nome de astenia. O esgotamento mental dificulta o
rendimento cognitivo, causando problemas com a concentração e o aprendizado.
Num estudo realizado
com 30 estudantes de diferentes disciplinas universitárias, com idades entre 18
e 29 anos, a eficiência da sulbutiamina foi avaliada. Esses estudantes foram
submetidos a exames clínicos e laboratoriais que atestavam que eles eram
saudáveis, apesar das queixas de fadiga e menor produtividade. Após 20 dias de
tratamento com 200 mg de sulbutiamina (Enerion), foi notada melhora das funções
intelectuais em 93% dos estudantes e combate aos sintomas da astenia.
Referência: Acuna, V. “The use of sulbutiamine in a group of university students presenting
with a psychosomatic fatigue syndrome”. Gaz Med France. 1985;92:1-3 (não disponível on-line).
Este artigo irá ser constantemente atualizado com as pesquisas científicas que fundamentam outros nootrópicos. Se eu atingir 100 ensaios clínicos diferentes, ainda será pouco.
Quer saber mais? Confira meu e-book!
Certamente, vale a pena se aprofundar nos nootrópicos e nas intervenções capazes de aumentar a cognição. Existem muitos outros além dos discutidos até aqui. O propósito dos nootrópicos é preservar o cérebro e, ao mesmo tempo, a depender da substância, melhorar funções como concentração, memória, aprendizagem, raciocínio, resolução de problemas, planejamento, fadiga, motivação e bem-estar.
Eu investigo - em textos científicos e por meio de experiências pessoais - a eficiência e a segurança dos nootrópicos, no meu e-book, o Turbine Seu Cérebro. Os vários nutrientes que são fundamentais para o bom funcionamento do cérebro também são discutidos.
Eu investigo - em textos científicos e por meio de experiências pessoais - a eficiência e a segurança dos nootrópicos, no meu e-book, o Turbine Seu Cérebro. Os vários nutrientes que são fundamentais para o bom funcionamento do cérebro também são discutidos.
Além de lhe oferecer as minhas experiências pessoais com os nootrópicos, eu também mostro os vereditos da ciência sobre 16 nootrópicos: como eles atuam no cérebro e em que situações eles são úteis. Tudo isso numa linguagem muito agradável e de fácil entendimento.
Clique aqui para saber mais sobre o e-book.
Tenho acompanhado tudo!!!
ResponderExcluirEntão amigo eu assisti sem limites li a edição da Super sobre Modafenil e os relatos de acadêmicos que fazem uso de medicamentos e suplementos para melhorar a performance intelectual, conheci a pouco tempo seu blog, tá de parabéns,tenho lido tudo que tem postado!!! tenho muito interesse sobre neurociência também. S´o não escavei dessa maneira como você mais sigo seus passos e tenho vontade de contribuir também Matheus, obrigado!!! logo adquiro seu livro abraço.
ResponderExcluirPARABÉNS PELO SEU BLOG! Muito material de excelente qualidade tudo escrito de uma forma simples e clara. Acompanho todas as matérias e aprendo bastante. Obrigado e continue escrevendo novos posts sempre que possível.
ResponderExcluirGostaria muito de esperimentar o phenylpiracetam, Testei pramiracetam, noopept e aniracetam. Destes, considero disparado o melhor nootropico para quem quer se sentir mais feliz, sociável, criativo, focado e inteligente o Aniracetam. Seu efeito é leve, bem leve, mas é real. Afinal, estamos falando de um ajudante, e não de uma droga fortíssima. Eu tomo diariamente faz alguns meses, parece que não funciona mais pois me acustumei com o efeito (suave), mas faz efeito sim. É só você notar que se sente bem. Fique sem tomar uns dias e compare seu humor e seus relacionamentos. Modafinila eu já tomei algumas vezes, o efeito é extremamente potente, mas faz bem mal consumir diariamente, pois é uma anfetamina e atrapalha na produção de melatonina e do hormônio do crescimento. Recomento fortemente o Aniracetam. Para quem quer comprar no Brasil, sugiro o aniracetam com br, pois sei que eles entregam o produto verdadeiro, importado de bons fornecedores. Sou químico e conheço bem a textura, o sabor e o aroma e já comprei com eles e estou satisfeito.
ResponderExcluirAmigo essa Br que você fala é a nootropicos brasil? queria um site aqui no brasil para comprar alguns nootropicos que não são encontrados nas farmácias comuns. obrigado!
ExcluirTal site não existe mais
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