sexta-feira, 24 de julho de 2015

Como funciona a modafinila (Stavigile)?


Conheça o modafinil - chamado na mídia de"anabolizante para o cérebro", "Viagra do intelecto" e "melhorador cognitivo"

        "O homem não irá esperar passivamente por milhões de anos até que a evolução lhe ofereça um cérebro melhor". A frase foi dita por Corneliu E. Giurgea, o criador de uma droga chamada piracetam. Trata-se de um remédio que chegou às prateleiras europeias no início da década de 70. Nos testes clínicos, os voluntários que haviam tomado o piracetam notaram que "podiam pensar com mais clareza" após a droga. 

      E, desde então, o piracetam tem sido empregado no tratamento de problemas cognitivos. A bula brasileira, por exemplo indica-o para os que sofrem de "perda de memória", "distúrbios de atenção" e "dificuldades de aprendizado". 

       Acontece que muitos indivíduos, mesmo não apresentando problemas cognitivos, consomem o piracetam em busca de possíveis benefícios cognitivos. Eles não querem compensar algum déficit, mas, sim, aumentar a memória, a atenção e a fluência verbal. Mesmo que raramente, efeitos colaterais, como nervosismo e aumento de peso, já foram listados para o piracetam. Clique aqui para ler mais sobre o piracetam. 

     De qualquer forma, usar substâncias para estimular a criatividade, a memória ou a vigília não é nada novo. Acontece que, nos últimos anos, temos sintetizado moléculas que jamais existiam na natureza. E estudos da Psicofarmacologia desvendam seus efeitos no humor e cognição de pessoas saudáveis.
         Mas voltemos um pouco no tempo antes de falar das novidades.

Numa sociedade cuja filosofia é de
que tempo é dinheiro, dormir é um
tremendo desperdício
        O café, por exemplo, foi o combustível da Revolução Industrial, que se deu a partir do século XVIII. Entre seus vários compostos, a cafeína foi um dos que ajudou a manter os trabalhadores despertos em jornadas de trabalho que muitas vezes ultrapassavam as 16 horas diárias. 

      E talvez você nunca tenha ouvido falar de Paul Erdös. É um gênio da Matemática, que publicou – respire – 1475 artigos durante sua vida. É um número que ultrapassa o de qualquer matemático da história. Seu segredo? Anfetamina. A molécula garantia ao senhor Erdös a capacidade de trabalhar por até 20 horas diárias. Conta-se, inclusive, numa biografia do matemático, que um amigo dele, preocupado com o abuso da substância, lhe fez uma aposta inusitada. Ofereceu certa quantia em dinheiro caso o gênio conseguisse passar um mês sem a droga . E acabou que Erdös ganhou o dinheiro. Não satisfeito, o matemático falou ao amigo que o havia desafiado: "Obrigado! Você me mostrou que eu não sou um viciado. Mas, veja, eu não consegui terminar trabalho algum! Sem a droga, eu acordava pela manhã e ficava apenas olhando para um pedaço de papel em branco. Não tinha ideia alguma, igual uma pessoa qualquer. Você atrasou a Matemática em um mês". 
Erdös voltou a consumir a anfetamina. 

Assim como, até hoje, muitas pessoas o fazem. O Adderall, mistura de sais de anfetamina, é uma substância legal, obtida com prescrição, nas farmácias norte-americanas. E um dos seus derivados, a Ritalina, é vendida em muitas farmácias brasileiras. Inclusive para crianças. É indicado para o déficit de atenção, mas inadvertidamente usado por muitos "concurseiros" e universitários que desejam se concentrar mais. Veja mais sobre essas substâncias aqui.

      O criador do piracetam parece que matou a charada ao citar a "impaciência" diante do curso natural da vida. O homem do século XXI parece cada vez mais acelerar a evolução, em busca de um cérebro melhor. Talvez para se adequar ao ritmo cada vez mais competitivo da vida moderna, que exige produtividade, inúmeras habilidades sociais, técnicas e profissionais (as duas últimas dependem de estudo e muito trabalho cognitivo). James Watson, que foi um dos descobridores da estrutura do DNA, certa vez disse: "Nós vamos controlar a vida? Eu creio que sim. Nós sabemos o quanto que somos imperfeitos. Por que não nos moldar e nos tornar mais aptos à sobrevivência? É isso o que faremos: iremos nos tornar melhores". 

     É na arte de fazer moléculas que muitas vezes a espécie humana parece enxergar uma chance de melhorar a si mesma. T
alvez o exemplo mais chamativo disso seja a modafinila. Um fármaco que surgiu para tratar doenças neurológicas e, hoje, acaba sendo usados por estudantes, militares - e mesmo por cientistas e cirurgiões -  com o objetivo de aumentar a concentração, a vigília, a memória e a produtividade.

         Mas brincar de neurohacking pode ser perigoso. Ainda mais quando engana-se o cérebro, alterando o nível de uma coleção enorme de neurotransmissores. É isso que o modafinil faz. Vamos conhecê-lo:

Acordado por "três dias e três noites": o uso de modafinil entre militares
Conversão de adrafinil em modafinil, no fígado
Michel Jouvet
      Nos anos 50, um químico francês, chamado Michel Jouvet, começou a se dedicar ao estudo do sono na Universidade de Lyon. Sua pesquisa, usando técnicas então novas, como o eletroencefalograma, levou à descoberta das fases do sono.
     
      Foi nos anos 70 que Jouvet descobriu a cura (ou quase) para uma doença rara chamada narcolepsia. Este é um distúrbio raro que causa vários ataques de sono e uma sonolência excessiva durante o dia. A pessoa nunca se sente "descansada". A solução mágica de Jouvet foi uma droga chamada adrafinil. O adrafinil é metabolizado no corpo em modafinil, mas tal metabolização acaba sendo tóxica. O problema foi resolvido quando, finalmente, o modafinil foi sintetizado isoladamente, nos anos 80, e chegou às prateleiras francesas em 1994. Depois, se espalhou para vários países (há poucos anos, foi aprovado no Brasil, como uma substância controlada, de receita amarela).

      Era uma droga promissora, mas misteriosa. É que ninguém sabia muito bem como ela funcionava. Mas funcionava nos pacientes com sonolência excessiva. Ela não parecia causar a euforia da anfetamina e dos seus derivados (como a Ritalina). Pelo contrário: não havia agitação alguma, a sensação era a de vigília, sem qualquer sonolência. Os sofredores de narcolepsia haviam encontrado uma excelente terapia. Podiam ficar acordados durante todo o dia. Final feliz. Mas como George Bernard dizia, "a ciência nunca resolve um problema sem criar outros dez". É que a droga começou a atrair outros públicos.

      Bem antes do lançamento, soldados franceses já haviam usado o modafinil na Guerra do Golfo, em 1991. Não era uma aposta. Eles estavam confiando no marketing do próprio Jouvet, que havia garantido, numa conferência: "O modafinil consegue manter um Exército de pé e lutando por três dias e três noites sem nenhum efeito colateral sério". Ele tinha sua razão. Mais tarde, um experimento conduzido no Instituto de Pesquisa do Exército Walter Reed (Maryland) mostrou que militares continuavam alertas e "funcionais" até mesmo 85 horas depois do uso do modafinil. Algo extremamente vantajoso, uma vez que as operações militares podem durar por vários dias. Um soldado que passe mais de três dias acordado, sem perdas no desempenho mental, poderia ser valioso numa guerra.

      Mais recentemente, o exército britânico testou o modafinil na Guerra do Iraque. E o Canadá permite que, em missões na ISS, seus astronautas usem o modafinil para "otimizar a performance em momentos de fadiga". Há também este estudo publicado em 2012 no Annals of Surgery, que partiu do princípio que "médicos cansados e sem dormir oferecem grandes riscos a si mesmo e aos seus pacientes". Os pesquisadores dividiram médicos residente que estavam há 1 noite sem dormir em dois grupos: um tomava placebo e outro tomava modafinil. Os que receberam modafinil tiveram melhor memória de curto prazo, conseguiram tomar decisões menos impulsivas e apresentaram mais atenção. Os autores concluíram que:
"Nossos resultados sugerem que médicos fadigados podem se beneficiar do melhoramento farmacológico em situações que requerem processamento eficiente de informações, flexibilidade de raciocínio, e tomada de decisões sob pressão".
      O mais curioso: o modafinil não criaria um "déficit de sono". Ou seja, após tantos dias acordados, os soldados não sentiriam necessidade de repor as horas de sono perdidas. Porém, sabemos que o sono ainda assim é muito importante para "limpar" o cérebro, auxiliar na memorização e regular nosso humor. O modafinil, ainda que não cause "déficit de sono", certamente não é substituto algum para isso. Por essas e por outras, os mistérios do modafinil ainda não foram completamente elucidados.

25% dos universitários britânicos já usaram modafinil, apontou pesquisa
Estudos afirmam que o modafinil melhora a memória e a concentração

      E o modafinil não viajou apenas pela corrente sanguínea daqueles que estavam nas Forças Armadas ou que sofriam de narcolepsia. Logo, atraiu muitos civis sem qualquer distúrbio de sono. Mesmo aqueles que não se interessavam por 85 horas de vigília. Conforme relatos veiculados na mídia, o modafinil garantiria um foco extraordinário ou um estado de "superconcentração", que permitiria trabalhar ou estudar, incansavelmente, por várias horas seguidas. Não há estatísticas oficiais, mas importantes jornais britânicos chegam a falar que 25% dos universitários das principais instituições de ensino já experimentaram o modafinil. Foi até mesmo descoberto uma espécie de mercado negro ao redor de grandes universidades, como Oxford e Cambridge, onde a droga era vendida.

        Há algum sentido nisso? Em 2003, pesquisadores da própria Universidade de Cambridge já haviam publicado um estudo investigando os efeitos do modafinil em 60 homens em boas condições de saúde. Um grupo recebeu modafinil (em doses variáveis), enquanto o outro recebeu placebo. Em seguida, eles fizeram vários testes que mediam seus níveis de atenção e memória. Aqueles que receberam o modafinil se sentiram mais em alerta, com energia e atentos. Segundo o estudo, houve melhoras significativas em vários testes cognitivos. Uma pesquisa publicada no European Neuropsychopharmacology em 2004 concluiu que a droga, associada ao "treinamento cognitivo", beneficiou o aprendizado de pessoas saudáveis.

Relatos da modafinila veiculados na mídia
O modafinil provavelmente não aumenta vários pontos no QI apenas por ser ingerido. No entanto, ele consegue colocar seu usuário num extraordinário estado de concentração e, de quebra, tira o sono.
      Os relatos daqueles que usaram ou usam o modafinil chamam a atenção. Nada indica que a substância aumente a inteligência, ou seja, o usuário não se transforma em um Einstein só porque tomou alguns comprimidos. O que eles indicam é um aumento da capacidade de trabalho e da concentração. O modafinil parece ter seu principal efeito no nível de foco e interesse, segundo os relatos. Desse modo, qualquer atividade, por mais entediante que pareça, se tornaria mais prazerosa (como afirma esse estudo de 2013 também de Cambridge). 

     Por exemplo, o jornalista britânico Johann Hari relatou para o Huffington Post: "Eu me sentei e tomei um comprimido de 200mg junto com um copo d'água. E então eu comecei a ouvir música e a limpar todo o apartamento. Finalmente, quando eu me sentei eu peguei um livro de física quântica que eu estava querendo ler há muito tempo. Por muito tempo, aquele livro estava me chamando para a leitura, como num desafio. E eu sempre havia protelado. Não dessa vez. Cinco horas depois, eu percebi que havia chegado à última página. Olhei para cima. Já estava ficando escuro. E eu estava com fome. Eu nem havia prestado atenção em nada, apenas nas palavras que eu lia. Eu não havia parado por um segundo sequer. (...) Meu temperamento não estava nem um pouco diferente, eu não estava "alto". Meu coração não estava batendo mais rápido. Eu só estava concentrado – uma concentração profunda e fácil (...)", relata.

      A escritora MJ Hayland começou a usar o modafinil para lidar com uma grave doença, a esclerose múltipla. E a droga foi um divisor de águas para ela. "Junto de um copo de leite, engoli um comprimido de 100 mg. Um pouco mais tarde, eu fui à uma cafeteria e fiquei escrevendo lá até o horário de fim de expediente. Eu só fazia algumas pequenas pausas para massagear e descansar minha mão dolorida. E, depois disso, eu fui para casa, limpei o banheiro, li até às 2 horas da manhã. Meu cérebro estava vivo novamente. (...) Após mais de dois anos sendo fadigada pela esclerose múltipla, eu estava finalmente desperta (...). Tenho tomado 400 mg diariamente (sem efeitos colaterais) e me sinto até duas vezes mais produtiva e consideravelmente feliz". O uso do modafinil já é considerado para pacientes com esclerose múltipla, na tentativa de atenuar a fadiga causada pela doença.

Como o modafinil atua em seu cérebro: uma 'algazarra' neuroquímica
O modafinil aumenta a concentração de dopamina nas sinapses. E aí está tanto sua mágica quanto seu perigo: a dopamina está associada à motivação - e seu aumento deixa atividades antes tediosas mais divertidas. No entanto, seu excesso em certas regiões do cérebro está ligado ao vício

Com informações do The Guardian

            É interessante que, até hoje, não haja consenso sobre o mecanismo de ação do modafinil. Os cientistas apenas têm pistas, mas, em geral, o modafinil permanece como uma molécula única e misteriosa.

         A professora Barbara Sahakian, da Universidade de Cambridge, que conduziu estudos sobre os efeitos da droga em pessoas saudáveis, explica: "Cremos que o modafinil tenha múltiplos mecanismos de ação. Isso é porque ele altera o nível de diversos neurotransmissores no cérebro. Eu suspeito que é por causa dessas ações múltiplas que várias funções cognitivas melhoram - cada uma por um motivo diferente". 

         Os neurotransmissores são os responsáveis pela condução dos impulsos nervosos e cada um deles tem um efeito distinto em nosso comportamento. O doutor Peter Morgan da Universidade de Yale acredita que o modafinil altera três deles, em especial: "O modafinil definitivamente afeta o sistema de dopamina. A dopamina faz com que você se sinta mais alerta e também mais interessado nas coisas", ele diz. "Também afeta a norepinefrina, o que também contribui para o sentimento de alerta e para um melhor foco".


A histamina, além de ser importante no sistema imunológico,
regula a vigília e o sono
       O terceiro neurotransmissor afetado, segundo ele, é o glutamato. Este neurotransmissor está muito ligado ao aprendizado e à retenção de informações. Este estudo, por exemplo, notou aumento na produção de glutamato simultânea a uma diminuição na produção de GABA. O GABA é um neurotransmissor que causa sonolência. Ao mesmo tempo, o modafinil parece aumentar a liberação de histamina (em ratos, houve aumento de 150% no hipotálamo). Se você já tomou Dramin, um anti-histamínico de primeira geração, sabe os efeitos da diminuição da histamina: sono. A histamina é um neurotransmissor que controla a resposta imune e também tem efeitos na vigília. Toda essa algazarra que ocorre no seu cérebro é responsável pelo efeito do modafinil.

       De modo mais simples: o modafinil altera toda sua química cerebral. O problema é que, por ser uma droga relativamente nova, ninguém realmente sabe quais são seus efeitos a longo prazo. Ainda mais quando ele é consumido por jovens. O fato de ser um remédio e, portanto, utilizado por alguns milhares de pessoas não quer dizer muita coisa. No fim do século XIX, a cocaína podia ser comprada livremente em farmácias. E, falando em cocaína, o modafinil pode, sim, ser viciante.


Há pesquisas que consideram que o modafinil tem potencial para dependência
O modafinil altera o nível de
vários neurotransmissores no cérebro

            É justamente a liberação de dopamina que causa essa preocupação. Por muito tempo, se pensou que o modafinil era totalmente diferente do metilfenidato e das anfetaminas. Não é verdade (apesar de não causar a agitação dessas). O modafinil pode ter múltiplas ações nos neurotransmissores, mas uma delas é aumentar o nível de dopamina nas sinapses, como vimos. Assim como a Ritalina, ele impede que a dopamina seja retirada das sinapses, de modo que esse neurotransmissor continua estimulando as células do cérebro. Um estudo recente, feito no Brookhaven National Laboratory, comprovou esse aumento de dopamina em humanos, principalmente em áreas do cérebro envolvidas em dependência e abusos de substâncias. Os pesquisadores alegam que "o risco de vício exige cautela (na prescrição da droga)".

            Isso para não falar dos riscos da privação de sono. O modafinil pode enganar o cérebro, mas os cientistas acreditam que os efeitos destrutivos da vígilia prolongada ainda estarão lá. "Isso afeta o ritmo circadiano, porque quando eles (os usuários indevidos) deviam estar indo para a cama, ainda estão com a droga no corpo, exercendo seus efeitos. E isso é contraproducente, pois consolidamos nossas memórias no sono", diz Sahakian.


           Em outras palavras:  é possível que aqueles que usam o modafinil num desafio à evolução estejam, na verdade, ficando tão inteligentes quanto uma porta. Ou não. Talvez chegue o dia em que será possível arquitetar nossa massa cinzenta. Mas aí, entramos em vários debates éticos. Por enquanto, a única certeza é que a busca por "drogas da inteligência" se tornará cada vez mais comum.



ATENÇÃO:
* Esse post tem como único objetivo a divulgação de informações científicas. De maneira alguma, este blog incentiva o uso de drogas de prescrição ou ilegais.

O modafinil é uma medicação controlada, com efeitos colaterais listados. Entre eles, já houve relato da Síndrome de Stevens-Johnson, uma reação alérgica fatal.

O que você acha da ideia de "aperfeiçoar" o cérebro? É moral utilizar remédios apenas com esse objetivo? Você faria uso de tal substância, se ela fosse liberada? Comente abaixo!

20 comentários:

  1. Excelente matéria! Excelente conteúdo! Já até salvei o blog nos favoritos para acompanhar o conteúdo.
    Tenho DDA e sou usuário de Ritalina LA e também me interesso bastante sobre este assunto. Vou separar um tempo para iniciar a leitura do seu livro.

    Obrigado pelo conteúdo e pela disponibilidade dele! Grande abraço!

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  2. Fiquei interessado no assunto, aí li o risco de contrair a SJS. Desisti haha

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    1. É assustador - mas é algo raríssimo. Digno de nota: acetaminofeno (o Tylenol) e ibuprofeno (o Advil), diclofenaco (anti-inflamatório bem conhecido, vendido sob vários nomes comerciais) também são fármacos que causam SJS.

      Para a lista completa: https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_SJS-inducing_substances

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    2. Obrigado, bom saber. A propósito, parabéns pelo blog e feliz ano novo.

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  3. Para mim realmente não deu certo, talvez por já ser alérgico a pó, senti que ele potencializou minha rinite (talvez esse boost da histamina não seja bom para quem seja alérgico). Depois de 2 semanas de uso, fiquei cheio de coceiras e urticárias. Senti também que meu desempenho intelectual não foi tão bom durante o uso, acabei voltando para a velha Ritalina.

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    1. Tenho o mesmo problema alérgico. Obrigado pelo comentário. =D

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  4. Para mim realmente não deu certo, talvez por já ser alérgico a pó, senti que ele potencializou minha rinite (talvez esse boost da histamina não seja bom para quem seja alérgico). Depois de 2 semanas de uso, fiquei cheio de coceiras e urticárias. Senti também que meu desempenho intelectual não foi tão bom durante o uso, acabei voltando para a velha Ritalina.

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  5. tomei stavagile não senti melhora, agora a ritalina foi melhor continuo tomando recomendo

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  6. tomei stavagile não senti melhora, agora a ritalina foi melhor continuo tomando recomendo

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    1. Mas a Ritalina tem um monte de efeito colateral, não tem?

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  7. Uso a medicação todos os dias, há mais de 1 ano, pois tenho distúrbio de sono. O problema do sono excessivo melhorou, sou uma pessoa sob o efeito e outra sem, mas não vejo melhora alguma em concentração ou na memória. Estudo para concurso público e esperava que fosse ajudar... Na minha opinião essa história de "pílula do cérebro" é história pra boi dormir. Não se iludam!

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    1. Olá Daniely... gostaria de saber mais sobre sua experiencia pois também tenho um distúbio de sono excessivo uma vez ao mês em media. e agora o medico receito esse remedio para tomar apenas na crise mas não funcionou.. tomei 400 mg.. se poder compartilhar cm seu problema agradeço.. meu email luigi@terra.com.br.. Obd

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    2. para mim funciona muito bem, concentração altissima ..estudo medicina..me ajuda demais

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  8. Pena que no Brasil essa classe de remédios seja tão controlada. Tem um tempo que pesquiso e desejo comprar, mas não consigo.
    De tudo que já pesquisei, o maior benefício do modafinil para mim seria poder ficar acordada produzindo e poder trabalhar na sequência sem ficar sonolenta no processo.

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  9. Meu nome é Elton Magalhães, , sou iniciante no uso de nootropicos, gostaria de saber se há sinergia entre piracetam+lecitina de soja+l-teanina+cafeína?
    Estou querendo montar a seguinte combinação:
    Ao acordar: 200 mg de l-teanina+ 100 mg de cafeína
    Após o almoço: 1600 mg de piracetam+ 3000 mg de lecitina de soja
    Após o jantar: 200 mg de l-teanina+ 100 mg de cafeína
    Preciso de foco, concentração e memorização para estudos para concursos píblicos.
    Vc poderia ajudar-me com a combinação deste stark, tenho pouca grana essas substâncias são mais em conta para mim.
    EMAIL PARA CONTATO: MAGALHAESELTON@HOTMAIL.COM

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  10. Olá, eu uso Stavigile 200mg a mais o menos cinco anos me adaptei muito bem, eu sofria de crises de sono durante o dia o q me impedia de fazer meu trabalho, após o uso desse medicamento voltei ao normal, fiquei muito mais concentrada e a fadiga desapareceu, não tenho nenhum efeito colateral indesejado.

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  11. Graças a Deus o seu texto terminou muito bem. Modafinil, VENVANSE, riralina sem dormi, vc perde tempo. A falta de sono vai te deixar psicologicamente exausto a longo prazo.

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